segunda-feira, 25 de junho de 2007

sobre jornalismo online - no media on

O Media On também abriu espaço para professores e pesquisadores da área de jornalismo que têm estudado qual o significado das ferramentas tecnológicas para a sociedade e para a profissão.

O brasileiro Rosental Calmon Alves pesquisa e oferece o curso de jornalismo online na Universidade do Texas, nos EUA. Para ele, as ferramentas digitais que dão voz aos antigos leitores passivos não devem ser encaradas como uma ameaça à mídia tradicional.

“O jornalismo deixa de ser um sermão para ser uma conversação, um diálogo, sem que isso represente o fim do jornalista”, disse. “É o jornalismo profissional, ético e independente que ainda tem o papel de dar sentido às informações. O fato de ter muita gente amadora fazendo jornalismo, torna mais relevante esse papel analítico”, completou.

Para Rosental, ter um equipamento - o computador - que ao mesmo tempo serve para receber e transmitir informação é uma revolução na maneira de fazer jornalismo.

Com uma idéia complementar, André Lemos, sociólogo e professor de comunicação e cibercultura da Universidade Federal da Bahia, acredita que a internet trouxe uma mudança radical na comunicação de massa. “Portais, blogs e qualquer pessoa pode produzir informação e eles não competem necessariamente entre si. Coexistem oferecendo ao público maior possibilidade de escolha informacional, o que traz uma nova dimensão política, social e cultural gigantesca”, disse.

Já o argentino Julián Gallo, blogueiro e consultor em tecnologias, mostrou como a cooperação entre as pessoas na internet para produzir informação é mais construtiva. Para ele, algumas redes sociais criadas em sites de veículos de comunicação não têm um espaço colaborativo livre. “É preciso oferecer as ferramentas certas, incentivar e entender o espírito de colaboração”, disse.

Silvio Meira, cientista chefe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar) lembrou que ler notícias é só um dos hábitos na internet, assim como se comunicar, se entreter, fazer compras e trabalhar. Meira também apresentou dados sobre o uso de celular, que, segundo ele, é o aparelho com mais potencial de mercado para navegar na web, receber notícias e até propaganda.

“O mundo está em versão beta. Acho que a gente tem um discurso de como se o mundo estivesse acabando, mas ele está só começando. O problema é que a gente não sabe qual é”, afirmou.

retirado de:

http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=11157


abraxxxxxxxx

alto astral

somdoroque

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