segunda-feira, 25 de junho de 2007

rumos da mídia em tempos de blog, fotolog e podcast

O leitor também é agente da notícia
CIA DE FOTO/DIVULGAÇÃO
MUNDO EM BETA - Para Silvio Meira, o celular é o meio do futuro para receber e enviar conteúdo digital

Seminário Internacional de Jornalismo Online discute rumos da mídia em tempos de blog, fotolog e podcast

Filipe Serrano

Você está diante de seu PC e recebe uma mensagem RSS sobre um ataque a bomba que acabou de acontecer na Europa. Entra no YouTube e assiste a vídeos de gente que presenciou o atentado. Nos fotologs, pipocam fotos postadas diretamente dos celulares das testemunhas.

Então, baixa o podcast de um pesquisador especializado em terrorismo. Informar-se dessa maneira é a tendência do futuro e terminará por deixar a mídia tradicional de lado?

Na visão de estudiosos e profissionais de jornalismo online presentes no 1º Seminário Internacional de Jornalismo Online, o Media On, qualquer pessoa munida de apetrechos tecnológicos pode se tornar uma fonte de informação. Já sua credibilidade é discutível.

Segundo os debatedores, a grande dificuldade dos veículos de comunicação tradicionais é exatamente entender as mudanças para conciliá-las a um trabalho jornalístico de qualidade, com informações bem checadas e opiniões dos diversos lados envolvidos.

Por isso, representantes de organizações mostraram como estão transformando seus sites em uma comunidade ativa, onde os internautas lêem as notícias, vêem vídeos, comentam e complementam as reportagens e ainda fazem a recomendação delas, se a informação for interessante para ele.

O Media On aconteceu durante três dias na semana passada em São Paulo, no Itaú Cultural e os debates estão disponíveis na íntegra no site http://terratv.terra.com.br.

post retirado de:

http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=11156

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sobre jornalismo online - no media on

O Media On também abriu espaço para professores e pesquisadores da área de jornalismo que têm estudado qual o significado das ferramentas tecnológicas para a sociedade e para a profissão.

O brasileiro Rosental Calmon Alves pesquisa e oferece o curso de jornalismo online na Universidade do Texas, nos EUA. Para ele, as ferramentas digitais que dão voz aos antigos leitores passivos não devem ser encaradas como uma ameaça à mídia tradicional.

“O jornalismo deixa de ser um sermão para ser uma conversação, um diálogo, sem que isso represente o fim do jornalista”, disse. “É o jornalismo profissional, ético e independente que ainda tem o papel de dar sentido às informações. O fato de ter muita gente amadora fazendo jornalismo, torna mais relevante esse papel analítico”, completou.

Para Rosental, ter um equipamento - o computador - que ao mesmo tempo serve para receber e transmitir informação é uma revolução na maneira de fazer jornalismo.

Com uma idéia complementar, André Lemos, sociólogo e professor de comunicação e cibercultura da Universidade Federal da Bahia, acredita que a internet trouxe uma mudança radical na comunicação de massa. “Portais, blogs e qualquer pessoa pode produzir informação e eles não competem necessariamente entre si. Coexistem oferecendo ao público maior possibilidade de escolha informacional, o que traz uma nova dimensão política, social e cultural gigantesca”, disse.

Já o argentino Julián Gallo, blogueiro e consultor em tecnologias, mostrou como a cooperação entre as pessoas na internet para produzir informação é mais construtiva. Para ele, algumas redes sociais criadas em sites de veículos de comunicação não têm um espaço colaborativo livre. “É preciso oferecer as ferramentas certas, incentivar e entender o espírito de colaboração”, disse.

Silvio Meira, cientista chefe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar) lembrou que ler notícias é só um dos hábitos na internet, assim como se comunicar, se entreter, fazer compras e trabalhar. Meira também apresentou dados sobre o uso de celular, que, segundo ele, é o aparelho com mais potencial de mercado para navegar na web, receber notícias e até propaganda.

“O mundo está em versão beta. Acho que a gente tem um discurso de como se o mundo estivesse acabando, mas ele está só começando. O problema é que a gente não sabe qual é”, afirmou.

retirado de:

http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=11157


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quarta-feira, 20 de junho de 2007

Cultura Livre - Lawrence Lessig (livro para download)

Cultura Livre
Lawrence Lessig

como a grande mídia usa a tecnologia e a lei para bloquear a cultura e controlar a criatividade

http://comciencia.br/200406/resenhas/img/resenha2.jpg

para fazer o download deste livro na versão em português, clique neste link

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segunda-feira, 18 de junho de 2007

Cibercultura Remix - Cultura Livre no Século XXI

Cibercultura: Tecnologia, Sociedade e Cultura no Século XXI

Conferência
20/06/2007
19:00
Teatro do Goethe-Institut (ICBA)
A. 7 de Setembro, 1809, Vitória, Salvador-BA
+ 55 71 3337-0120 progr@salvadorbahia.goethe.org


Conferência: Cibercultura Remix - Cultura Livre no Século XXI
Prof. Dr. Pedro Rezende, UnB, Brasília-DF
Guilherme Kujawski, Itaú-Cultural, São Paulo-SP
H. D. Mabuse, C.E.S.A.R., Re:Combo, Recife-PE

O Goethe-Institut Salvador-Bahia apresenta, dentro do contexto do seu tema central para o ano de 2007 "Arte e Cultura sob a influência de novas mídias e tecnologias", um ciclo de seminários sobre Cibercultura no século XXI. Curador do ciclo é Dr. André Lemos, professor de comunicação e cultura contemporâneas da Faculdade de Comunicação da UFBA e diretor do Centro Internacional de Estudos e Pesquisa em Cibercultura.

Com periodicidade mensal, entre maio e outubro serão apresentados ao todo cinco seminários, dedicados a diversos aspectos dessa temática. Serão convidados para os seminários cientistas brasileiros e alemães altamente conceituados, que ministrarão palestras e discutirão o tema entre si, diante do público.

O Goethe-Institut decidiu-se pelo Ciclo de Cibercultura por se tratar de um tema interdisciplinar atual e de grande relevância no contexto da cultura contemporânea nacional e internacional. Com sua série de eventos, o Goethe-Institut pretende contribuir para a discussão da cibercultura e, com isso, tanto corresponder a uma demanda crescente no Brasil, como continuar a provocar a discussão.
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photo by drica rocha:
sotao73.blogspot.com
dricarocha.multiply.com


sexta-feira, 15 de junho de 2007

cartografias do ciberespaço


Como pensar o ciberespaço, esse gigantesco e quase-infinito labirinto de interações da era contemporânea? O projeto desta coletânea nasceu de um desejo de compartilhar reflexões sobre um território em constante ebulição. Seu propósito: vivenciar e estimular uma teoria do "estranhamento" para evitar que o ciberespaço se torne um território fixo e espetacularizado

o texto "sujeito subjetividade e identidade no ciberespaço", da professora lucia santaella, se encontra neste livro...

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SUJEITO, SUBJETIVIDADES E IDENTIDADE NO CIBERESPAÇO

estive na reunião do GEC, na tarde de ontem, 14 de junho de 2007...

pensamentos sobre:

sujeito, subjetividade e identidade no ciberespaço...

me veio a fala da professora lucia santaella na abertura do evento de cibercultura na reitoria da ufba, onde ela falava que a barreira entre virtual e real estava sendo quebrada...

fui procurar no google mais sobre isso e achei algumas coisas:

SUJEITO, SUBJETIVIDADES E IDENTIDADE NO CIBERESPAÇO

Identidades

... a novidade do ciberespaço não está na transformação de identidades previamente unas em identidades múltiplas, pois a identidade humana é, por natureza, múltipla. A novidade está, isto sim, em tornar essa verdade evidente e na possibilidade de encenar e brincar com essa verdade, jogar com ela até o limite último da transmutação identitária.
-- Lucia Santaella, Sujeito, subjetividade e identidade no ciberespaço

http://buzzine.info/marketinghacker/index.php?blogid=1&archive=2005-02

Santaella - em seu artigo “Sujeito, Subjetividade e Identidade no

Ciberespaço” (2004) - chega a dizer que o sujeito agora se encontra

multiplicado em bancos de dados que se dispersam entre mensagens

eletrônicas, se descontextualizam em comerciais de Tv e se dissolvem e se

re-materializam em algum outro ponto, não mais fixo dos espaços estáveis,

mas distribuído em incessantes redes de transmissões e recepções

eletrônicas. Recolocando a questão da natureza da subjetividade frente ao

modo multidirecional da troca de informação no ciberespaço (SANTAELLA,

2004, p. 53).

http://www.unifacs.br/anpap/autores/74.pdf



No entanto, o que se observa nesse fim de século, é que essas noções estanques e parciais foram transformadas. Deixou de existir um paradigma preponderante na definição do sujeito e de sua subjetividade. Uma definição que foi subsituída por um complexo agenciamento de sentidos, uma grande teia de significados criados, mantidos e modificados pela linguagem.

Um cenário onde noções ambivalentes e contraditórias podem coexistir e os conceitos são instrumentalizados de acordo com a finalidade das ações a que se propõem.

No mundo digital o sujeito e a subjetividade se estabelecem numa relação dialógica. Existem na linguagem e a partir dela. Nessse contexto, é possível que a noção de sujeito se misture com a de objeto, o humano se misture com a máquina, a realidade com a virtualidade.

No ciberespaço, cada usuário define a sua identidade, o seu sexo a sua personalidade através de uma construção lingüística, que pode ou não corresponder a sua realidade física, mas que dispõe de uma realidade virtual, uma existência não-corpórea mas real.

Nasce um indivíduo que não é mais formado por corpo e espírito, que não é mais um conjunto de estímulos previsíveis, nem tão pouco fruto, do determinismo histórico. É, enfim, um sujeito lingüístico, cuja identidade está em constante movimento é e, na sua existência efêmera, objetivada por processos lingüísticos complexos, mutantes, coletivos e multilineares.

Enfim, um sujeito que não mais se define por critérios ontológicos ou físicos. Um sujeito que se define na linguagem, no contexto, na interação. Que possui uma subjetividade coletiva e virtual, que pressupõe constantes inter-relações entre unidade e todo, entre o singular e coletivo, entre o tudo e o nada.

É nessa relação entre a construção da subjetividade e a linguagem, que se pode antever o papel significativo desempenhado pelos processos mediáticos contemporâneos e, em especial, dos novos agenciamentos da informação possibilitados pela linguagem hipertextual.

http://www.unb.br/fac/ncint/site/parte52.htm

http://www.pucrs.br/famecos/pos/revfamecos/28/anneloreoliveira.pdf

http://reposcom.portcom.intercom.org.br/dspace/bitstream/1904/4654/1/NP7MACHADO.pdf

Para Lacan (1982), a linguagem e a fala estão sempre em processo de estruturação, sendo que ambas tecem a palavra, estruturam o pensamento, marcando posições simbólicas e imaginárias para os sujeitos. Os sujeitos são efeitos do discurso, estabelecidos na e pela linguagem.

www.ufsj.edu.br/Pagina/ppp-lapip/Arquivos/NadiaLaguardia2.doc





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